Como a Ilumeo criou um Data Visualization premiado nacionalmente e o que você pode aprender com ele
Criar um Data Visualization que realmente agregue valor ao público e entregue o resultado esperado é uma missão que deveria ser perseguida em cada criação. Porém, o que mais se vê por aí nas empresas são gráficos e mais gráficos sem muito sentido para tentar ilustrar uma verdade escondida atrás de dados e números. No dia a dia, não é comum ter a preocupação com a experiência do usuário (UX) e nem estar atento para um ponto-chave: a escolha dos dados que irão compor a visualização. Por experiência própria podemos dizer: menos é mais.
Na Ilumeo, um ótimo exemplo é o Data Viz que mostra todos os projetos realizados pela empresa entre 2012 e 2019. O material, desenvolvido em parceria com o Estúdio DataDot, foi motivado pelo projeto de número 500 em consultoria de Data Science. Em 2020, foi premiado com medalha de prata na 10ª edição do prêmio Brasil Design Awards, organizado pela Associação Brasileira das Empresas de Design (Abedesign).
No Data Viz, em formato de dendograma, cada círculo representa um projeto específico para um cliente. Eles foram organizados pelo segmento do cliente e pelo tamanho do projeto. Em algumas delas, inclusive, há um breve case do que aconteceu. Mas o que podemos aprender com este DataViz?
Felipe Senise, Partner e Chief Strategy Officer da Ilumeo, pontua que, para criar um bom Data Viz, é preciso observar alguns pontos principais:
“Não é sobre ter muitas variáveis no DataViz, é ter poucas variáveis que são fundamentais para mostrar. Não é colocar tudo. É colocar tudo que é importante para determinado objetivo que você tenha. Outro ponto fundamental é caprichar em UX. Muitos negligenciam a forma como o usuário vai interagir com a visualização. Temos que pensar que não é suficiente só mostrar a informação. Ela precisa ser fácil, intuitiva, a ponto do usuário entender em pouco tempo e gastar pouca energia nisso”.
Foi pensando nestes pontos que a Ilumeo idealizou o Data Viz histórico. O projeto levou 3 meses para ser publicado e, desde o início, a intenção foi criar algo mais perene e que fugisse do óbvio para mostrar, com os próprios dados, os históricos dos projetos. O caminho mais óbvio seria uma visualização em formato de linha do tempo, mas chegar ao formato em dendograma possibilitou uma experiência muito mais rica e intuitiva aos usuários.
Os primeiros passos, antes mesmo de colocar a mão na massa, são os mais importantes na criação de visualização de dados. Antes de tudo, muitas conversas aconteceram para definir quais tipos de dados incluir ou não. O que deve ser mostrado? A quantidade de projetos, o tamanho deles, a diversidade de segmentos, o tipo de trabalho?
A base de dados foi construída em cima dessas motivações, escolhendo poucas variáveis: nome, segmento e tamanho do projeto. Este último levou em consideração, na base de dados, o preço. Quanto maior a dimensão e atuação da consultoria, consequentemente, leva mais tempo de trabalho e o preço sobe proporcionalmente. Porém, essa variável, por motivos confidencias de contrato com cada cliente, não é exposto no Data Viz. No gráfico, círculos maiores e menores fazem essa relação.
O próximo passo foi pensar a parte visual. Linha do tempo, gráficos, barras? Como mostrar os dados de forma impactante, que permite uma ótima experiência do usuário, valorize as informações apresentadas, cause impacto? O dendograma foi o formato escolhido, permitindo navegação fácil e intuitiva, e ainda com um breve tutorial de como navegar. As cores são diferentes para empresas de cada segmento, integrando a parte estética com o material. Somente após tudo isso, chegou-se ao último passo: a execução. Com as decisões tomadas, o trabalho foi fazer alguns protótipos e testes e escrever o código propriamente dito.
“Há muitos jeitos de fazer as mesmas coisas, de mostrar os mesmos dados. É preciso perseguir a melhor forma de trabalhar e mostrar um conjunto de dados. Não se preocupe em colocar todos os dados de uma só vez, mas sim os importantes. Se preocupe com o que realmente vai causar impacto ao mostrar e gerar uma boa experiência ao usuário. O ponto é foco no objetivo, menos é mais”, completa Felipe Senise.
Um Data Viz pode ter outros públicos-alvo também. Uma apresentação de resultados, um relatório mensal, a exposição de um novo projeto, uma pesquisa de benchmarking, uma descoberta do dia a dia, a criação de dashboards. Geralmente, cada apresentação dessa é embasada por dados e informações que pedem Data Visualization. Embore a experiência do usuário seja diferente em cada formato, ela existe e deve ser considerada. Bons dados também servem para embasar a contagem de boas histórias.
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Navegue pelo Data Viz histórico da Ilumeo
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